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Solenidade de Pentecostes, um convite a sermos dócil ao Espírito

P ercorremos exatos cinquenta dias do tempo Pascal e com a solene celebração de Pentecostes [1] chegamos ao fim deste tempo e ret...

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Papa: "Não esquecer o primeiro encontro, o primeiro amor"
O Santo Padre convidou a pensar na história dos encontros com Jesus, encontros de mudança de vida
 O Papa Francisco convidou a pedir a "graça de memória" para lembrar sempre o dia em que nos encontramos pela primeira vez com Jesus, dia que Ele jamais se esquece. Foi o que destacou o Santo Padre em sua homilia na Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta (24/04).
A maneira que Jesus escolhe para mudar a vida dos outros é o encontro, disse o Papa. Como aquele com Paulo de Tarso, perseguidor dos cristãos que quando chegou a Damasco já era um Apóstolo. Assim, Francisco se deteve no conhecido episódio da liturgia de hoje e citou os encontros contidos nas narrações do Evangelho.
O Papa falou do "primeiro encontro" com Jesus que "muda a vida" de quem O encontra. João e André que passam toda a noite com o Mestre, Simão, que se torna a ‘pedra’ da nova comunidade, a Samaritana, o leproso que volta para agradecer por ter sido curado, a mulher doente que se recupera depois de tocar a túnica de Cristo. Foram encontros decisivos, assegurou Francisco, que devem levar um cristão a nunca se esquecer do primeiro contato com Jesus.
“Ele nunca se esquece, mas nós nos esquecemos do encontro com Jesus. Seria um bom dever de casa pensar: Quando senti realmente a necessidade de ter o Senhor perto de mim? Quando notei que tinha que mudar de vida, ser melhor, ou perdoar uma pessoa? Quando ouvi o Senhor me pedir alguma coisa? Quando encontrei o Senhor?”. “A nossa fé é um encontro com Jesus. Este é o fundamento da fé: encontrei Jesus como Saulo hoje”, afirmou o Papa.
E convidou a questionarmo-nos sinceramente: "Quando me disse algo que mudou a minha vida ou me convidou para dar um passo à frente, na minha vida?"
O Papa sublinhou que esta é uma bela oração e aconselhou a reza-la todos os dias. "E quando lembrar, alegre-se, é uma recordação de amor. Outra sugestão bonita seria ler o Evangelho e ver como Jesus se encontrava com as pessoas, como escolheu os Apóstolos, como tantos encontros com Jesus. Talvez um deles seja como o meu. Cada um tem o seu próprio", acrescentou o Santo Padre.
Ao concluir sua homilia, Francisco pediu para não esquecer que Cristo vê o relacionamento conosco, como uma predileção, uma relação de amor ‘face a face’. E assim terminou: "Rezar e pedir a graça de memória. Quando, Senhor, tivemos o primeiro encontro, quando foi o primeiro amor? Para não ouvir a repreensão que o Senhor fez no Apocalipse: Tenho isso contra você, que se esqueceu do primeiro amor".
FONTE: Zenit.org

Frases de santos


"Jamais creiais que adquiristes uma virtude, enquanto não a tiverdes provado com aquilo que lhe é contrario". 
Santa Teresa de Jesus 
(1515-1582)


quinta-feira, 26 de março de 2015

MOMENTO DE REFLEXÃO - UM CONTO SOBRE JULGAMENTO


CUIDADO PARA NÃO JULGAR O OUTRO

Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.
E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão. Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
Ele vai comer o meu coelho!
De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e "pegar" amizade!!!
E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos.
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais. Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família. E não levaram o coelho.
No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. O cão levou uma tremenda surra! Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo.
Dizia o homem:
O vizinho estava certo. Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!
Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo. Parecia vivo, diziam as crianças.
Logo depois ouvem os vizinhos chegarem.
Notam os gritos das crianças.
Descobriram!
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
O que foi?! Que cara é essa?
O coelho, o coelho...
O que tem o coelho?
Morreu!
Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
Morreu na sexta-feira!
Na sexta?!
Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele reapareceu!
A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar.
E o ser humano continua julgando os outros...
A outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.
Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos. Às vezes, fazemos o mesmo...
"A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.
Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e se possível...VENÇA sempre!!!"

Fonte: www.contandohistorias.com.br

quarta-feira, 25 de março de 2015

Ponto de reflexão - Há páscoa hoje?!

Estamos presenciando um tempo com sinais marcantes; o desequilíbrio da natureza, a crescente desvalorização da vida, a corrupção despudorada, o desabafo populacional, manifestações, lutas, massacres e um crescente e ecoante pedido de basta. Como encaramos estes sinais? Que reações eles provocam em nós?
Anualmente falamos de ‘páscoa’ que estoura em apelos comerciais, que inflama as prateleiras com deliciosos ovos de chocolate e coelhinhos de pelúcia. Mas, e a Páscoa[1]? Aquela que imprimi em nossa alma uma mudança, uma certeza de que por além das sombrias nuvens da madrugada desponta o Sol da justiça; aquela que dissipa as trevas da morte fazendo germinar no amanhecer um novo dia, uma nova historia onde tudo será melhor. A Páscoa, que mortifica as dores, as mazelas, as misérias, conduzido-nos para a ressurreição, a que ressurge com raios de paz, igualdade, honestidade, humanidade e santidade.
Celebramos a Páscoa anualmente (semanalmente), como mistério encarnado[2], padecente e glorioso[3] que em todo o mundo revela os vestígios de sua força, de sua luz.  Há sim, uma certeza confirmada no tempo e na história deste profundo mistério do Pai, revelado no filho pela ação do Espírito e é esta certeza que faz  surgir do meio do deserto de cada um de nós e da aridez de nossa vida social uma fonte de água viva[3] que jorra esperança, compromisso, solidariedade e a busca por um mundo mais humano e feliz.
Há Páscoa hoje e sempre em cada novo homem e mulher liberto de seus vícios; em cada lei que tira o povo da opressão, da miséria e falta de dignidade; em cada lugar que se liberta dos que exploram os bens e recursos em benefícios próprio; em cada ser humano que doa a sua vida pelo bem comum de toda a humanidade. Haverá sempre páscoa se cada um(a) que assumir sua co-responsabilidade com o mundo que Deus criou para vivermos em  harmonia e comunhão.
Cordialmente em Cristo,
Diac. Carlos Ericeira

[1] O termo "Páscoa" deriva, através latim Pascha e do grego bíblico Πάσχα Paskha, do hebraico פֶּסַח (Pesaḥ ou Pesach, a Páscoa judaica) que significa passagem.  [2] cf. Fl 2, 6-7    [3] cf. Lc. 9, 18-24  [4] Cf. Jo 7, 37-39

quarta-feira, 18 de março de 2015

Pregação Sagrada

Homilética: quinto domingo da Quaresma

Comentário sobre a liturgia do Pe. Antonio Rivero, L.C., Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no seminário diocesano Maria Mater Ecclesiae de são Paulo (Brasil)
Por Pe. Antonio Rivero, L.C.
SãO PAULO, 17 de Março de 2015 (Zenit.org) - COMENTARIO A LITURGIA DOMINICAL
Quinto domingo da Quaresma
Ciclo B
Textos: Jr 31, 31-34; Hb 5, 7-9; Jo 12, 20-33
Pe. Antonio Rivero, L.C. Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no seminário diocesano Maria Mater Ecclesiae de são Paulo (Brasil).
Ideia principal: Já está chegando a Hora de Jesus.
Síntese da mensagem: Em três domingos sucessivos a liturgia nos apresenta uns símbolos para entender melhor o mistério da Páscoa do Senhor, a Hora de Jesus: o templo que Ele reedificará em três dias (3 domingo), a serpente levantada que cura quem olha para ela com fé (4 domingo) e hoje o grão de trigo. Mistério pascal que implica morte e ressurreição.
Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, faz mais de 2.000 anos chegou a Hora de Deus: “Chegou a hora... sinto-me agitado. É melhor eu pedir para o Pai parar o relógio do Plano de salvação?” (evangelho). Gritou, chorou (segunda leitura). Mas o Pai não mexeu nenhum dedo, não parou o relógio, não adiantou os ponteiros. Simplesmente deixou que se cumprisse a Hora. E o Filho foi detido, processado, condenado, executado. Assim se cumpriu a Hora da salvação do gênero humano. Não é a hora do calendário civil. É a Hora na língua bíblica, isto é, o desígnio de Deus, o plano de Deus, numa palavra, a vontade de Deus. E Jesus enfrentou essa Hora com decisão, com coragem, com obediência, com amor, mas sem economizar dor e sofrimento no corpo, na alma, no espírito.
Em segundo lugar, muitos dos nossos irmãos estão atravessando neste momento a Hora amarga: sofrimentos pessoais, familiares, sociais, políticos, econômicos, nacionais, internacionais, planetários. Hora permitida por Deus, mas muitas vezes querida pelos homens sem escrúpulos e sem o santo temor. O Papa Francisco já disse alguns desses espinhos na sua exortação: “Evangelii gaudium”: economia da exclusão, idolatria do dinheiro, dinheiro que governa em vez de servir, iniquidade que gera violência, perseguição de cristãos, indiferença relativista, famílias destruídas e frágeis nos seus vínculos. Outras cruzes duras que são o pão nosso de cada dia. O que digo eu a uma viúva de coração em luto, a um pai de cinco filhos condenado à morte de câncer, a uma mocinha a quem o galã resolveu deixar no pé do altar, vestida e desajeitada, à família com um filho que mexe com drogas ou se encontra numa cadeia, ao...? Não bastam conselhinhos analgésicos e euforizantes. Os meus irmãos e eu, queríamos que essa Horapassasse agora mesmo. Porém, o que Deus quer? O nosso Pai Deus em resposta a este desejo envia o seu Filho ao sofrimento; chegou o Filho e carregou a cruz sem resmungar, pois era a Hora do Pai para nos salvar. O cristão aprendeu assim o sentido que o Filho deu ao sofrimento: purificador dos próprios pecados, redentor das almas, colaboradores com Ele na salvação dos homens. Por tanto, a Hora do sofrimento é, de fato, a hora da verdade, dessas grandes verdades.
Finalmente, também cedo ou tarde chegará a nossa Hora. Cada um pense qual é a sua Hora, se estiver bem o ponteiro do relógio que marcará a Hora de Deus, então qual é a cor que tem o relógio que marcará essa Hora de Deus. Cada um pense se algum Vesúvio explodiu ou está quase a ponto de explodir na sua vida ou na vida da sua família, jogando para o céu rochas como aeróstatos de fogo, como aquele Vesúvio do dia 24 de agosto do ano 79 d.C. em Nápoles, cujos aeróstatos caiam como chumbo sobre os campos como bombas de napalm, e onde os torrentes de lava entraram invadindo as ruas, as praças e as casas de Satabiae- as termas cheias de prazer-, Pompeia- as salas de festa- e Herculanum- o comercio-; e onde “trens” de nuvens carregadas de cinzas descarregaram a sua força sobre essas cidades, sepultando-as debaixo de seis metros de pavesas e por 1.600 anos desapareceram da memória dos homens. Sim, a Hora de Deus é terrível, incompreensível, mas necessária e deve ser cumprida. O sofrimento e a morte são o trâmite para a ressurreição, para a eternidade e para a glória. Por tanto, a Hora de Deus é a Hora do Pai cheio de ternura e misericórdia que busca a ovelha perdida e salva a pecadora arrependida.
Para refletir: Como reajo diante da Hora de Deus na minha vida: com amor e obediência como Jesus; ou com rebeldia e desgosto? Deixo Deus Pai marcar a Hora na minha vida ou imponho a hora que eu quero?
Para rezar: Senhor, que se cumpra em mim a vossa Hora, quando Vós quiserdes, onde Vós quiserdes, como Vós quiserdes e no tempo que Vós quiserdes. Quero me parecer ao vosso Filho Jesus e a tantos dos vossos amigos, santos e santas. Amém.
Qualquer sugestão ou dúvida podem se comunicar com o padre Antonio neste e-mail:  arivero@legionaries.org

Arquidiocese de São Luis (MA) ganha novo bispo auxiliar.


Arcebispo Dom Esmeraldo é transferido para o Maranhão
Na manhã de hoje (18/03) o papa Francisco nomeou Dom Esmeraldo Barreto de Farias para o cargo de bispo auxiliar da Arquidiocese de São Luis (MA).
Dom Esmeraldo em entrevista concedida para ao site da CNBB falou sobre sua atuação na arquidiocese de Porto Velho e sobre sua vinda para a arquidiocese de São Luis:
S. Paulo, escrevendo à comunidade cristã presente em Corinto, expressa a sua convicção de que a obra é de Deus. Ele nos chama e nos dá forças levarmos adiante a missão na qual nos consagra, nos constituindo servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus (cf. 1Cor 4,1). Ele é fiel (1Cor 1,9) e pede aos seus servos que sejam fiéis (cf. 1Cor 4,2). Nesta confiança e certeza de que a obra é de Deus, nos colocamos no seguimento a Jesus Cristo para que, na força do Espírito Santo, possamos ser servos não importando o lugar e o ministério que nos seja confiado por Ele.

 
Considerando as realidades da arquidiocese de Porto Velho,estou consciente de que esta arquidiocese necessita de um Pastor com capacidades maiores e saúde plena para dar assistência acompanhando todas as paróquias e áreas missionárias. O novo Irmão Bispo, com a graça de Deus, responderá melhor a estes e outros desafios. Que ele possa ser acolhido com grande amor, como tem sido uma característica desta arquidiocese em relação aos seus pastores. A obra é de Deus!Um planta, outro rega. “O importante é aquele que faz crescer: Deus”. (1Cor 3,7).
 
Agradeço a Deus por ter sido enviado à Amazônia! Admiro os missionários que aqui se encontram há muitos anos enfrentando com alegria os desafios dessa realidade e reconheço neles a ação visível do Espírito Santo que os ilumina e fortalece na missão.
 
Nesse tempo (2007-2015), tenho experimentado a importância e a urgência da dimensão missionária nessa grande região. Agradeço muito a Deus a oportunidade de servir na arquidiocese de Porto Velho, o muito que aprendi, especialmente vendo e escutando pessoas e comunidades tão simples, mas tão cheias de Deus! Sei que a caminhada pastoral é uma das grandezas dessa Igreja Particular.Levo no meu coração esse aprendizado e as pessoas também.
 
Diante de alguns passos dados, vamos proclamar: Deus é bom, sem fim sua misericórdia (Sl 136,1);Ele é fiel (1Cor 1,9).Mas também,sinto-me pequeno diante da grandeza da missão. Reconheço minhas limitações. Diante de minhas falhas, peço perdão a Deus e a todos na arquidiocese de P. Velho.
 
Peço que Deus abençoe e ilumine com toda a sua graça o novo Bispo que virá e continue iluminando todas as pessoas que aqui permanecem: o povo de Deus com as comunidades eclesiais, pastorais, movimentos e serviços; as religiosas(os), presbíteros e os bispos eméritos.
 
Agradeço a Deus pelas dioceses do Regional Noroeste: Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Lábrea, Humaitá, Rio Branco e Cruzeiro do Sul que formam a província eclesiástica de Porto Velho.
 
Sei que a animação vocacional vai continuar sendo dinamizada em toda a arquidiocese, pois Deus chama cada pessoa pelo Batismo para fazer parte do seu povo santo, para pertencer a uma comunidade eclesial formando a paróquia e a diocese e colaborando para a construção de uma sociedade justa, solidária, pacífica e fraterna, como sinal do Reino de Deus. Peço que continuem rezando pelas vocações, em especial para que o nosso Seminário seja ainda mais conhecido, amado, ajudado e referência para os jovens que sentem ou sentirão a graça de se prepararem para serem um missionário Padre diocesano a serviço de Deus e do seu povo, nesta arquidiocese.
 
Agradeço a Deus por cada um dos Padres diocesanos e religiosos, pelas religiosas(os), pelos coordenadores(as) das comunidades, pastorais, movimentos, serviços, ministérios, comissões especiais, pelas pessoas que tanto nos ajudam como voluntáriase todos os irmãos (ãs) cristãos leigos(as), pessoas de fé.Também não posso deixar de reconhecer e manifestar minha gratidão pela coordenação arquidiocesana de Pastoral, do Seminário Maior São João XXIII e do Economato com o Conselho Econômico, pelo Vigário Geral, seminaristas e pelos bispos eméritos que estão em P. Velho. Peçoa todos que se lembrem de mim em suas orações.
 
Elevo preces de ação de graças pelas Dioceses e Arquidioceses que não mediram esforços para nos enviar missionários Padres: Niterói, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Salvador, Mariana, Duque de Caxias, Barra do Piraí/Volta Redonda. Agradeço ainda aos meios de comunicação em Rondônia: Rádio, Televisão, Jornal e aos demais meios que transmitem via internet.
 
Peço a graça de Deus para que, seguindo aquele que proclamou eu vim para servir e não para ser servido (cf. Mc 10,45), possa viver os próximos anos, como seu humilde servo,auxiliando o arcebispo de São Luís do Maranhão, para onde o Espírito de Deus me envia.Lá estarei, a partir do dia 28 de abril.Enquanto estou aqui em Porto Velho, a partir deste momento sou o Administrador Apostólico. Assim, deve ser pronunciado no momento próprio da oração eucarística.
 
Continuarei fazendo o programa de Rádio Entardecer com a Ave Maria até o dia 30 de abril. Desde já agradeço à direção e funcionários da Radio Cairi, que em breve, com a graça de Deus será FM, da Rádio Parecis FM e da Rede Rondônia de Rádio que transitem esse programa.
 
Finalizando, gostaria de fazer três pedidos:
 
a) Oração por mim e pela arquidiocese de Porto Velho.
 
b) Nenhuma homenagem seja feita à minha pessoa. Vamos agradecer a Deus! Ele é quem nos dá forças para cumprirmos a missão, para estarmos à disposição do seu Reino.
 
c) Geralmente, como expressão de carinho, muitas pessoas costumam oferecer alguma lembrança a quem vai para outro lugar. Nesses anos em Porto Velho, muitas pessoas e comunidades, expressando o seu grande amor pela Igreja Católica, me ofereceram vários presentes. Nesse momento, peço-lhes que, se alguém quer fazer mais um gesto de generosidade, que ofereça objetos ou recursos que possam servir para o trabalho da Casa Família Rosetta com crianças portadoras de necessidades especiais e com a recuperação de dependentes químicos; bem como com o projeto que já teve início na Vila Princesa e para a campanha Caiari FM.
 
Sei que vocês me compreenderão e se sentirão felizes sendo ainda mais solidários com esses projetos.
 
A obra é Deus.Um planta, outro rega. “O importante é aquele que faz crescer: Deus”.(1Cor 3,7). Deixando o meu grande abraço, peço a benção de Deus para todos vocês. O senhor esteja com vocês. Ele está nomeio de nós. Venha sobre vocês e suas famílias e comunidades a bênção de Deus que sempre nos chama e nos envia: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
 
Porto Velho, 18 de março de 2015.
 
Dom Esmeraldo Barreto de Farias.
 
Fonte: Fonte: Jaimel Gusberti​ 

Seja Bem Vindo as terras maranhenses e que nosso Senhor ilumine esta nova etapa de sua vocação e missão. 

segunda-feira, 16 de março de 2015

O Cursos de Liturgia iniciado em 2014 chega ao seu 3º ano

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 Estamos nos preparando para iniciar mais uma turma do curso de liturgia que é realizado em parceria com o IESMA (instituto de Ensino Superior do Maranhão)
Iniciamos em 2014 a 1ª turma com 84 participantes (concluíram 76). No ano passado (2015) iniciamos a 2ª turma com 110 e concluímos com 86. Agora as inscrições estão
abertas para formar uma nova turma que seguirá uma trajetória de 10 meses de estudo, vivências e celebrações baseadas nos documentos da Igreja, aos moldes da renovação Conciliar proposta pela Sacrossanto Concilium. 
Coordenar este projeto me proporciona uma grande felicidade, principalmente ao perceber o grande interesse do povo (Igreja), também constatado pelo expressiva dedicação dos cursistas em cada tema e assunto desenvolvido nas diversas fases desta formação. Assim como na 1ª e 2ª turma acreditamos que a perseverança e os frutos serão acima da média, pois, tratamos de desenvolver em nossa metodologia (VER - JULGAR e AGIR) um relacionamento que vai além do fornecimento de conteúdos teóricos, trabalhamos o desenvolvimento da pessoa no todo. 
A SC fala de participação plena, ativa e consciente e por (para) isso buscamos em tudo que é fornecido nos encontros, desenvolver nos cursistas a consciência de que ele precisa estar na ação litúrgica por completo (total), como corpo e não como um membro desfacelado (mutilado). 
A maior preocupação e  também o grande desafio é formar os cursistas não para a ordem do fazer e sim para a ordem do ser, pois, muitos buscam o conhecimento na área de liturgia para se tornarem meros tarefeiros e o que nós desejamos é que se tornem conscientes, estando e vivendo sua fé e ação celebrativa  de corpo, alma e coração.
Em 2016 pela graça de Deus estamos desenvolvendo várias formações litúrgicas na Arquidiocese de São Luis (MA), além do IESMA que terá a turma de 1ª etapa e também para os que  concluíram nos anos de 2014/15 a abertura de uma turma de 2ª etapa (aprofundamento) novamente estaremos assessorando cursos nas paróquias e na livraria PAULUS.




quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Homilética: Solenidade da Epifania

Homilética: Solenidade da Epifania
Epifania do Senhor - 06 de janeiroComentário sobre a liturgia do Pe. Antonio Rivero, L.C., Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no seminário diocesano Maria Mater Ecclesiae de são Paulo (Brasil)
Ciclo B
Textos: Isa 60, 1-6; Efe 3, 2-3.5-6; Mt 2, 1-12
Ideia principal: Herodes e os Magos... que distinto protagonismo o dia da Epifania!
Síntese da mensagem: Epifania é uma palavra grega que quer dizer “manifestação”. Deus pretendia nesse dia ao fazer-se homem manifestar-se como salvador dos homens. E fez isso por ordem. Primeiro se manifestou aos judeus, na pessoa dos pastores. Depois, hoje, aos pagãos. O que nos pede? Fe. Com a fé, adoraremos nessa carne mortal o Verbo de Deus. Com a fé, na sua infância descobriremos a sabedoria. Com a fé, nas suas faixas veremos o Rei dos reis. E com a fé, na sua realidade de homem o Senhor da glória.
Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, vejamos Herodes que deu a ordem de busca, captura e degolação de Jesus. Herodes o grande pela suntuosidade das suas construções: palácios, fortalezas, jardins, hipódromos, estádios, o mesmo templo de Jerusalém. Grande por sanguinário: afogou como traição o seu cunhado Aristóbulo na piscina de Jericó no ano 30; matou a sua sogra Alessandra, o seu cunhado Hostobar, o seu filho Alexandre e o seu filho Antipatros, com só cinco dias da sua morte. Terminou com um câncer demolidor, cujo cheiro fétido invadia as moradas do palácio. Grande pelos seus adultérios, pois amou 10 mulheres e se casou com todas elas, mas não que Marianne, tanto que a decapitou por ciúmes. E mandou os criados dar vozes ao seu nome pelos corredores e salões, de dia e de noite, para sugestioná-lo que ainda vivia. Esse é Herodes o grande que quis matar Jesus. E por Jesus veio neste mundo. Herodes, acolhe Cristo no teu coração!
Em segundo lugar, vejamos agora os Magos, que se colocaram em caminho para adorar Jesus. Viram uma estrela, linguagem comum para eles. Puseram-se em caminho motivados pela fé e pela fome de Deus e de repostas transcendentes. Sortearam as dificuldades com a vontade. E chegaram à cova de Belém. E ali entraram, e encontraram Jesus, Maria e José. Prostraram-se diante do Menino Deus e lhe ofereceram os seus presentes: ouro por ser Rei, incenso por ser Deus e mirra por ser Homem. Portanto, rei dos judeus, rei de todos. Messias para os judeus, messias para todos. Salvador dos judeus, salvador do mundo. Deus dos judeus, Deus de todos e para todos. Epifania: Fim do exclusivismo judeu. Deus, portanto, igualmente de amancebados, santos ou canalhas, ignorantes, exploradores e explorados, trapaceiros e prostitutas, ciganos e paios, terroristas e guardas, ditadores e democratas, russos e americanos... Deus é exclusiva de ninguém, nem sequer da Igreja. Isto é e significa Epifania. Obrigado, Senhor, porque de pagão me fizestes cristão!
Finalmente, o que aprender desta festa? Com perigos, sem perigos e apesar dos perigos, o homem -igual que os Magos- tem que ir ao encontro de Deus e que, que o busca, com estrela ou sem estrela, o encontra-entre outras coisas porque Deus é mais íntimo ao homem que o homem mesmo. E essa é a mensagem soberana da Epifania ou apresentação de Jesus na sociedade pagã ou natal dos pagãos. Assim como o do 24 foi o Natal dos judeus. Que pena que Herodes, pagão, não quis entrar na festa do Natal, e preferiu viver e morrer pagão. Mas que conste que Cristo veio também para ele. Pagãos todos, vinde correndo a Belém, pois hoje é o dia da vossa festa e vos espera o vosso Salvador e Senhor para vos abrir o seu coração cheio de ternura e misericórdia! 
Para refletir: Sei descobrir as “estrelas” que Deus me mando para colocar-me em caminho a Cristo e me encontrar com Ele? Diante das dificuldades do caminho, o que faço: dou meio volta ou continuo, renovando a minha fé e a minha esperança? E ao chegar diante de Cristo, sou generoso para dar o melhor que tenho e sou, ou só dou as sobras? Ajudo os “pagãos” e os levo até Jesus?
Para rezar: Jesus, trago-vos o meu ouro, pois sois o meu rei. Trago-vos o meu incenso para oferecê-lo em sacrifício cheiroso da minha vida. Trago-vos a minha mirra para embalsamar o meu corpo junto com o vosso na espera da ressurreição.


FONTE: Zenit.com
Qualquer sugestão ou dúvida podem se comunicar com o padre Antonio neste e-mail:  arivero@legionaries.org

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